"Não quero ser moderno
quero ser eterno"
(sou qual o "fazendeiro do ar")
Não quero a última ceia
quero a última cena
quero o tema polêmico
quero a fina ironia
Sou poeta em desconstrução
em de/composição
Anêmico, sou a ante-sala
da agonia
Volto a ser "o rei do caos"
retomo a capa e espada
quer dizer, o ancinho e a enxada
quer dizer, a vassoura e a pá
Sou poeta original
mas posso ser genérico
histérico, colérico
é só perder o equilíbrio...
Acho que sou o bem e o mal
minhas companhias são minha sombra
e os meus reflexos
sou cada vez mais simples
e muito mais complexo
(ainda mais estimulado)
Abro a porta do presente
mostro o passado
(remoto ou recente)
fecho a porta do futuro
a l u c i n a d o...
s o l e n e m e n t e...
(Augusto Vasconcelos, 06.05.2014)
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