segunda-feira, 21 de maio de 2012

AUTO ESTIMA


Foi-se o tempo em que notávamos um certo complexo de inferioridade do Brasil em relação a outros países desenvolvidos, notadamente os Estados Unidos.
Três fatos, na leitura da revista Veja, chamam a atenção.
Primeiro, a naturalização do jogador de basquete norte-americano, Larry Taylor, jogador do Bauru, há 3 anos.
Perguntado o que o faz se sentir brasileiro, Taylor não teve dúvida: "Gosto de pagode, feijoada, picanha e caipirinha. E já aprendi quase metade do Hino Nacional. Até a Olimpiada, saberei cantar direitinho". (E até lá, com certeza, muitos brasileiros não saberão cantar nem a metade).
Segundo fato, a dificuldade em conseguir vagas nos hotéis durante a Conferência Rio + 20. Algumas celebridades estão tendo sérias dificuldades de se alojarem na cidade.
O staff do ator e politico , Arnold Scwarzenegger, recentemente procurou o empresário Olavo Monteiro de Carvalho para hospedá-lo em sua mansão, a maior da cidade. Ofereceu pagamento antecipado e recebeu um sonoro "NÃO".
E o terceiro fato foi a concessão do prêmio John W. Kruge, no valor de l milhão de dólares, ao ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso.
James H. Billington, bibliotecário do Congresso americano, declarou que "se você quiser comparar com um político americano, Fernando Henrique é um Thomas Jefferson brasileiro, desempenhando um papel fundamental na construção da democracia, a partir de uma formação acadêmica.

P.S. : Claro, por uma questão estética, não podemos exaltar o fato do jogador de futebol, Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, recentemente alçar o cantor Michel Teló à condição de star, ao fazer uma coreografia da música "Ai, assim você me mata...", em pleno campo, durante a comemoração de um gol.
(Mas fica registrado, para que não pensem que sou preconceituoso...rs)

Um comentário:

  1. Uma agencia cobrar 80% de comissao para reservar hotel pra gringo, quer ganhar mais que o hotel.

    José Eduardo Obelar

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